A alopecia areata é uma doença inflamatória que tem como principal característica a queda de cabelo. Não existe um fator definido para o desenvolvimento da doença, apesar da relação com a genética e participação autoimune.
Os fios começam a cair resultando em falhas circulares sem pelos ou cabelos, de extensão variada, podendo afetar poucas regiões ou de uma forma geral, causando a perda de todo o cabelo da cabeça e, até mesmo, a queda dos pelos do corpo.
A doença não é contagiosa. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. Estudos apontam que apenas 5% dos pacientes perdem todos os pelos do corpo.
O cabelo pode crescer novamente, pois a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantém inativos durante o período de inflamação.
Diversos tratamentos estão disponíveis para o tratamento da alopecia. Medicamentos tópicos, como Minoxidil, corticoides e antralina podem ser associados a tratamentos mais agressivos como sensibilizantes (difenciprona) ou metotrexate.
Corticóides injetáveis podem ser usados em áreas bem delimitadas do couro cabeludo ou do corpo. A opção deve ser realizada pelo dermatologista em conjunto com o paciente.
Os tratamentos sempre visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Estimulam o folículo a produzir cabelo novo e precisam continuar até que a doença desapareça. Evite a automedicação. Somente o médico dermatologista pode prescrever a opção mais adequada a sua condição.
Alopecia Areata. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/alopecia-areata/22/. Consultado dia 20/09/2021
Alopecia. Tua Saúde. Disponível em: https://www.tuasaude.com/alopecia/. Consultado dia 20/09/2021.
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