A maioria das pessoas com vitiligo não apresenta nenhum outro sintoma, além das manchas brancas na pele. Em alguns casos, porém, as manchas podem ser acompanhadas por sensibilidade e/ou dor na área afetada.
Uma das maiores preocupações dos especialistas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver, em decorrência da falta de conhecimento sobre a doença, que pode reverter em preconceito, sendo necessário muitas vezes o acompanhamento psicológico, impactando positivamente o resultado do tratamento.
Não existe um exame específico para confirmar o vitiligo, o diagnóstico é essencialmente clínico. A biópsia cutânea revela a ausência completa de melanócitos nas zonas afetadas, exceto nos bordos da lesão e o exame com lâmpada de Wood pode ajudar na detecção da doença em pacientes de pele muito clara.
Análises sanguíneas podem ser solicitadas para realização de um estudo imunológico, para avaliar a presença de outras doenças autoimunes, como hepatite, doença de Addison ou doença da tireoide.
O tratamento é individualizado e deve respeitar as características de cada paciente, com resultados que podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra. É importante lembrar que a doença pode ter um excelente controle, com a terapêutica adequada, e a repigmentação completa, sem nenhuma diferenciação de cor.
Vitiligo. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/vitiligo/21/. Consultado em 19/09/2021.
Biblioteca Virtual Ministério da Saúde. Ministério da Saúde. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/vitiligo/. Consultado em 19/09/2021
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