Imagens serão projetadas em um dos ícones da cidade de São Paulo para chamar a atenção da população sobre a importância do tema durante a Semana Mundial de Uso Consciente de Antibióticos
11/11/2020
Durante a pandemia de covid-19, a lavagem constante e adequada das mãos foi apontada como uma das principais estratégias de prevenção ao novo coronavírus. O que poucas pessoas sabem é que o hábito também é efetivo contra uma das maiores ameaças à saúde global: a resistência bacteriana1. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050, mais de 10 milhões de mortes serão causadas por bactérias resistentes a antibióticos1.
Para conscientizar a população e incentivar o combate ao problema, a Pfizer e a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) convidam todos a participarem da campanha Todo Mundo Contra as Bactérias Resistentes por meio de uma projeção interativa na “Mão”, obra de Oscar Niemeyer, localizada no Memorial da América, no dia 24 de novembro de 2020, a partir das 19h.
Na data, que marca a Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos (18 a 24 de novembro), a escultura será tomada por bactérias resistentes a antibióticos e só serão combatidas após uma lavagem virtual da escultura, feita por meio de uma projeção. A população poderá demonstrar seu apoio na luta contra os micro-organismos publicando fotos no Instagram com as #eucombatoasbacterias e #todomundocontraasbacteriasresistentes.
Todo conteúdo projetado na “Mão” será transmitido on-line por meio de lives nas páginas de Facebook e Instagram da Pfizer e da AMIB, que contarão também com a participação de Lessandra Michelin, médica infectologista, e Márjori Dulcine, Diretora Médica da Pfizer Brasil, em um bate-papo informativo sobre o assunto, também no dia 24/11, às 19h.
Os antibióticos revolucionaram a medicina a partir década de 1940 e, juntamente com a vacinação, erradicaram muitas doenças. Porém, a eficácia dessa classe de medicamentos pode ser comprometida devido ao uso e descarte inadequado de antibióticos que podem provocar mutações nas bactérias, tornando-as resistentes a estes.
O problema preocupa a comunidade médica porque está relacionado a consequências de forte impacto para os sistemas de saúde e a vida dos pacientes e suas famílias, tais como o aumento do tempo de permanência dos pacientes em hospitais, a dificuldade para enfrentar enfermidades para as quais já havia tratamentos estabelecidos e, consequentemente, o crescimento da mortalidade2. Neste cenário, a lavagem das mãos com água e sabão ou a higienização das mesmas com álcool a 70% são as práticas mais simples, efetivas e de menor custo2 no combate às bactérias.
“A pandemia de covid-19 reforçou a importância do esforço coletivo na prevenção e combate de problemas de saúde pública. No caso da resistência bacteriana, não é diferente: precisamos promover um diálogo com informações seguras sobre o tema e ações conjuntas que abordem, principalmente, as medidas preventivas às infecções e o uso responsável de medicamentos, especialmente neste momento, em que as pessoas podem cogitar se automedicarem contra a novo coronavírus”, afirma a diretora médica da Pfizer Márjori Dulcine.
O enfrentamento da resistência bacteriana passa por uma estratégia integrada que contempla, além do estímulo ao uso racional dos antibióticos, medidas como o diagnóstico microbiológico rápido e assertivo dos patógenos, como forma de otimizar o tratamento do paciente e reduzir prescrições desnecessárias. O manejo adequado de antibióticos em casa, nos hospitais, na agropecuária e o incentivo ao descarte correto de resíduos medicamentosos também são pilares adicionais2, assim como garantir saneamento básico adequado à população.
1. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Antimicrobial resistance. Disponível em: http://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance.
2. WORLD HEALTH ORGANIZATION, WORLD ALLIANCE FOR SAFER HEALTH CARE. WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care. First Global Patient Safety Challenge Clean Care is Safer Care. Geneva: WHO Press; 2009. Disponível em: https://www.fen.ufg.br/revista/v12/n2/pdf/v12n2a06.pdf