Pfizer divulga pesquisa sobre expectativas quanto à retomada de atividades e apresenta bandeira feita de máscaras como símbolo de esperança
15/11/2021
Com o aumento do número de pessoas vacinadas contra a COVID-19 no país, o processo de retomada das atividades está acontecendo gradualmente. Para entender as expectativas e os aprendizados dos brasileiros para o cenário pós‐pandemia, o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) realizou a pesquisa “Vacina. TOMAR para RETOMAR” a pedido da Pfizer Brasil e da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações). O questionário online foi respondido por 2000 internautas com 16 anos ou mais das regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro‐Oeste, entre os dias 19 e 29 de outubro de 2021.
O sentimento de segurança gerado com o aumento na taxa de imunização é o grande achado do levantamento, com 75% dos respondentes dizendo que se sentem muito seguros ou seguros, contra 20% de inseguros ou muito inseguros. Apesar disso, a preocupação com uma nova onda de COVID-19 é real, já que 86% afirmam ter muito ou um pouco de medo de que isso aconteça.
As sensações despertadas pela ampliação da vacinação no país são de impacto positivo: esperança em primeiro lugar com 29%; seguida por otimismo com 24%; e alívio com 16%. Só esses três sentimentos somam 69%, do total de 11 opções elencadas no questionário.
A maioria dos entrevistados mostra entender a importância da imunização contra a COVID-19 e afirma que incentivou outros a se vacinarem. Quando questionados sobre os grupos que encorajaram a tomar a vacina, 85% responderam familiares, 61% amigos, 38% colegas de trabalho e/ou funcionários e 36% vizinhos. Nesta questão os respondentes podiam citar mais de uma resposta.
A expectativa pela retomada nos próximos meses é grande e pode ser percebida na diversidade das respostas sobre quais as atividades os entrevistados pretendem resgatar. Empatadas em primeiro lugar com 40% das menções aparecem a chance dos encontros mais frequentes com a família e/ou amigos e a vontade de frequentar espaços fechados, como shoppings, cinemas, teatros, restaurantes, academias e igrejas. Em seguida, com 35%, frequentar espaços abertos como parques, praças, praias; viajar com 32% e ir a eventos de aglomeração como shows, festas e estádios com 23%, ao passo que 18% citaram cursos presenciais e 16% trabalho presencial. Ainda há 15% afirmando que já voltaram a realizar todas as atividades normalmente.
“Esses dados positivos revelam o reconhecimento da população em relação à contribuição da ciência para a saúde em geral. Graças às novas vacinas contra a COVID-19 vidas estão sendo poupadas e podemos retomar aos poucos a nossa rotina. Mas vale lembrar que a pandemia ainda não acabou. Portanto é de extrema importância que as medidas de prevenção ainda sejam mantidas”, diz Dra. Júlia Spinardi, líder médica da área de vacinas da Pfizer Brasil.
Ao todo, 64% dos internautas concordam que, em razão da pandemia, a população está mais consciente sobre hábitos de saúde e higiene para a prevenção de doenças. Entre hábitos adquiridos durante este período, aqueles com maior probabilidade de serem mantidos após o fim da pandemia são o uso do álcool em gel (58%); lavar as mãos constantemente ou ao chegar em algum lugar (55%); o uso de máscaras, mesmo que eventualmente (40%) e distanciamento social, evitar aglomeração e contato físico desnecessário (31%).
“Com o passar do tempo, muitos hábitos serão relaxados e até abandonados, como o distanciamento e a lavagem tão frequente das mãos. Talvez a maior lição que fique será os indivíduos com sintomas gripais terem mais preocupação com o próximo, usando máscaras em locais fechados ou transporte público. A conscientização sobre os riscos para grupos mais vulneráveis deve trazer mudanças de comportamento também”, afirma Renato Kfouri, infectologista e diretor da SBIm.
A pesquisa mostra também que 72% dos respondentes acreditam que as fake news atrapalham o ritmo de vacinação. Sobre conteúdos relacionados ao assunto em que não há certeza de que sejam verdadeiros, 49% afirmam não compartilhar a informação mesmo sabendo que é verídica ou por não terem costume de confirmar se de fato aquela é real. Já 46% declaram compartilhar, mas só depois de confirmar a veracidade em jornais, sites ou com médicos e profissionais de saúde, enquanto apenas 2% dizem compartilhar mesmo sem saber se é verdade.
Questionados sobre quais as principais fontes onde costumam buscar informações sobre vacinação, 60% respondem em órgãos oficiais (como Ministério da Saúde, secretarias de saúde, Anvisa e Organização Mundial da Saúde, sociedades médicas ou científicas); 53% com profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) e 36% nos veículos de comunicação (rádio, TV, revista, jornal e internet).
A vacinação contra a COVID-19 reacendeu também o tema sobre a importância da atualização da carteira de vacinação. Tanto que 91% dos internautas que participaram da pesquisa pretendem checar sua carteira e ver se há necessidade de outras vacinas recomendadas para a sua faixa etária. Para esse grupo que pretende atualizar a carteira, a vacina da Gripe é a mais citada com 45%, seguidos por Hepatite A e B e Febre Amarela, com 23% das menções cada.
Dentro dos 9% que responderam que não pretendem atualizar a carteira de vacinação: 40% afirmam que sua carteira já está atualizada; 21% alegam que já tomaram todas as vacinas na infância e acreditam que isso seja o suficiente; 14% não veem necessidade de se vacinar; 6% não acreditam na eficácia e outros 6% têm medo das reações adversas. Somam 7% os que citam outros motivos, sem especificar, mesmo percentual não sabem ou preferem não responder à pergunta.
“Ao mesmo tempo que há uma preocupação em atualizar as carteiras, há percentuais consideráveis que refletem a hesitação em se vacinar, com seus diferentes determinantes, os chamados três ‘C’ (confiança, complacência e conveniência), diz Juarez Cunha presidente da SBIm.
Para ele, outro ‘C’ importantíssimo é o da comunicação. “Temos que melhorar a forma de informar e nos comunicar com os pacientes. Nas últimas décadas muitos imunizantes foram incorporados aos calendários vacinais de todas as idades. Então, ter a carteira atualizada em determinado momento da vida não significa que hoje está! Fica uma dica: procure ajuda com os profissionais da saúde. Eles estão capacitados para isso.
A pesquisa faz parte da campanha “Vacina. TOMAR para RETOMAR” – criada em maio deste ano pela Pfizer –, que traz ainda a apresentação da Bandeira da Retomada, criada pelo artista plástico paulistano Didu Losso, a pedido da farmacêutica, para simbolizar a esperança e o otimismo gerados pelo avanço da imunização no Brasil. A ideia da obra é destacar o papel fundamental das máscaras no enfrentamento da pandemia e, também, um lembrete que ela ainda se faz necessária, apesar da volta às antigas rotinas. A obra ficará exposta entre os dias 12 e 18 de novembro na entrada da Shopping Center 3, na Avenida Paulista, um dos pontos mais movimentados da cidade de São Paulo.