24/06/2019
Ao contrário do nanismo - cujas causas são genéticas e os sintomas aparecem já no nascimento ou nos primeiros dias de vida -, o distúrbio de crescimento infantil pode ter uma série de causas, como deficiências nutricionais, doenças crônicas ou distúrbios hormonais que a criança adquire no decorrer de seu desenvolvimento.
Hormônio do crescimento - algumas crianças têm deficiência na produção do hormônio do crescimento, conhecido como GH. Por isso, o número de pacientes que usa o hormônio sintético, líquido e injetável, é significativo.
Outras deficiências hormonais - o hipotireoidismo, por exemplo, é um outro tipo de deficiência hormonal que pode provocar alterações no crescimento. Ele é caracterizado por uma baixa nos hormônios da tireoide, sendo uma das causas mais importantes de retardo no desenvolvimento.
Problemas crônicos - distúrbios no crescimento também podem estar relacionados a problemas crônicos que atinjam qualquer órgão ou sistema do corpo. Os mais comuns são:
Desnutrição;
Verminose;
Anemia;
Infecções urinárias repetidas;
Distúrbios de absorção intestinal.
Uma das dúvidas mais frequentes dos pais é sobre a diferença entre nanismo e o distúrbio do crescimento infantil. O nanismo tem causas genéticas e os sintomas aparecem já no nascimento ou nos primeiros dias de vida do bebê. Em geral, esses indivíduos têm uma estatura menor que 1,45 metro no caso de homens e 1,40 metro no caso de mulheres. Há dois tipos de nanismo:
Pituitário - causado por um problema na hipófise, glândula responsável pelo hormônio do crescimento. Geralmente estes indivíduos sofrem um atraso no desenvolvimento sexual na sua adolescência e, quando adultos, podem chegar a medir até 1,50m.
Acondroplasia - É o tipo mais comum de nanismo e seus portadores são chamados popularmente de anões. É causada por uma mutação genética.
Além da baixa estatura, pessoas com a doença apresentam algumas características comuns:
Tronco pequeno;
Pernas e braços curtos;
Dedos curtos, normalmente com separação grande entre o dedo anelar e médio;
Movimentos limitados nos cotovelos;
Cabeça desproporcional ao corpo, com a testa proeminente;
Pernas arqueadas.
A recomendação de médicos e especialistas é que, desde o primeiro ano de vida, os pais levem o bebê para ser avaliado em relação ao crescimento. É importante o pediatra medir e pesar a criança para montar uma curva de crescimento e avaliar se o desenvolvimento está seguindo um ritmo adequado. Caso perceba alguma alteração, ele saberá indicar o melhor tratamento.
http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/dwarfism/basics/symptoms/con-20032297 - acessado em 24/06/2019
https://medlineplus.gov/growthdisorders.html - acessado em 24/06/2019
https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/50317/54428 - acessado em 24/06/2019
PP-PFE-BRA-1903