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12/06/2019 

A otite média aguda é uma das infecções mais comuns em crianças e a razão mais frequente da prescrição de antibióticos para elas. Mais de 80% delas terão esse problema ao menos uma vez nos primeiros anos de vida. Por isso, é importante saber como prevenir a otite em crianças, infecção que pode trazer sérias complicações.

Crianças comumente apresentam infecções de vias aéreas superiores, sendo as mais frequentes amigdalites, sinusites e otites. As otites médias são o tipo mais comum, principalmente em pacientes até os 6 anos de idade. Um dos motivos é o fato de elas possuírem a tuba auditiva, canal que liga a orelha média ao nariz, em posição mais horizontal, favorecendo as infecções. Essa otite infantil traz sintomas como:

  • Dores de ouvido intensas;

  • Sinais de desequilíbrio;

  • Náuseas e vômitos;

  • Drenagem de secreção no ouvido;

  • Febre.

Vários fatores estão associados ao aumento da frequência de otite em crianças, mas estudos têm demonstrado que a entrada precoce delas em creches e escolas é um dos principais motivos para o aumento da incidência da otite infantil. A doença pode aparecer de diferentes formas:

Otite média aguda - Otite em crianças mais comum. Trata-se de uma infecção aguda no ouvido médio com início rápido dos sinais e dos sintomas.

Otite média secretora - Essa otite infantil é uma inflamação da orelha média em que há uma coleção líquida em seu espaço e a membrana do tímpano está intacta.

Otite média recorrente - Caracterizada quando o paciente apresenta vários episódios da doença em poucos meses.

A otite média pode gerar um líquido conhecido como efusão da orelha média. Essa secreção pode ser fina e líquida (serosa), espessa e viscosa (mucoide) ou purulenta. O tratamento pode ser clínico, com medicamentos como antibiótico, anti-inflamatórios e analgésicos. Em casos persistentes, a cirurgia pode ser indicada: uma pequena incisão no tímpano é feita para aspirar as secreções.

Otite em crianças pode se tornar recorrente

Depois de um episódio de otite média aguda, a secreção da orelha média pode persistir, causando infecções frequentes. Caracteriza-se como otite média aguda recorrente aquela que se manifesta em três episódios no período de seis meses ou em quatro episódios no intervalo de um ano. Pode levar à perda auditiva e atrapalhar o desenvolvimento da linguagem, o desenvolvimento cognitivo e afetar a qualidade de vida.

Pesquisas recentes sugerem que pacientes com menos de 2 anos têm chances maiores de recorrência de otites, assim como bebês filhos de pais asmáticos ou com dermatite atópica. Crianças que nadam também têm um risco maior de infecções de vias aéreas superiores, portanto, otite infantil. Isso porque a natação em piscinas pode afetar a saúde do trato respiratório, já que elas ficam expostas a agentes químicos, vírus e bactérias. Existem outros fatores de risco para o desenvolvimento de otite média aguda recorrente:

  • Primeiro episódio antes dos seis meses de idade;

  • Histórico familiar de otite média aguda recorrente;

  • Frequência a creche ou escola com mais de dez alunos na sala;

  • Utilização de antibiótico no último mês.

Médicos e especialistas defendem que o uso de antibióticos seja bastante criterioso. Isso porque cerca de 80% dos casos de otite média aguda, otite em crianças mais comum, curam espontaneamente. Além disso, a otite média secretora, outro tipo comum de otite infantil, não precisa ser tratada com antibióticos.

O uso indiscriminado desses medicamentos tem contribuído para o desenvolvimento de bactérias resistentes. Como consequência, os remédios existentes no mercado tornam-se cada vez menos eficazes. Por isso e para evitar outras complicações, jamais dê para a criança esse tipo de remédio por conta própria.

É possível prevenir a otite em crianças

Apesar de muito frequente e comum, a otite em crianças pode ser prevenida com algumas medidas simples. O aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida continua sendo uma grande recomendação, já que fortalece o sistema imunológico do bebê.

Evitar a exposição à fumaça do tabaco, além de evitar o uso de mamadeiras são outras recomendações importantes. Pesquisas demonstraram que a posição do bebê enquanto usa a mamadeira, com o rosto para cima, favorece as infecções. Chupetas, porta de entrada de vírus e bactérias, também contribuem para a otite infantil.

Outra forma importante de evitar a otite em crianças é o uso da vacina pneumocócica heptavalente (PCV7) e a vacina para influenza, o vírus da gripe, além de tratamentos profiláticos com antibióticos. O uso de xilitol, presente em gomas de mascar, pode reduzir em até 25% os casos de otite em crianças quando usado de três a cinco vezes por dia.

Em caso de dúvida, jamais use qualquer medicamento por conta própria. Procure a ajuda de um médico ou especialista. Ele saberá fazer um diagnóstico preciso e poderá prescrever o tratamento mais adequado.

Referências

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