Os distúrbios do crescimento são condições caracterizadas pelo atraso no crescimento infantil, que afetam a altura.
Continue a leitura e descubra o que pode causar esses distúrbios e como é feito o diagnóstico desse tipo de doença.
Alguns distúrbios do crescimento infantil podem ser identificados no nascimento, quando o bebê possui altura e/ou pesos anormais. Além disso, muitos desses problemas são notados ao longo da infância pelos próprios pais, quando a criança não acompanha o crescimento e desenvolvimento de outras da mesma idade.
Um ponto de atenção é o crescimento da criança após o segundo aniversário, que deve ser de, pelo menos, quatro centímetros ao ano. Apenas um médico pode fazer o diagnóstico. Porém, a atenção dos pais durante todo o crescimento é fundamental para ajudar a identificar o problema.
Herança familiar – se os pais da criança são baixos, existem grandes chances de que a criança herde essa característica.
Deficiência hormonal – o hormônio do crescimento (GH) é produzido pela hipófise, glândula localizada no cérebro, e possui papel importante no crescimento. Sua deficiência reduz a taxa de crescimento, que pode resultar em baixa estatura. Quando produzido em excesso, pode causar problemas como o gigantismo, condição em que o organismo cresce mais do que o normal.
Falta de nutrientes na alimentação – para ter crescimento e desenvolvimento normais, existem alguns nutrientes que as crianças devem consumir. A deficiência deles pode comprometer o crescimento normal. Veja quais são:
Vitamina A - Esta vitamina age no fluxo do hormônio de crescimento durante a noite. Boas fontes: cenouras, manga, batata-doce e bife de fígado.
Zinco - o zinco tem ação no hormônio do crescimento, atuando no equilíbrio da sua produção. A deficiência limita o crescimento infantil e diminui a resistência a infecções. Boas fontes: carnes vermelhas, amêndoas e feijão.
Ferro - estudos demonstram que a deficiência desse elemento pode ser prejudicial tanto para o desenvolvimento infantil quanto para o crescimento físico, pois reduz a circulação de oxigênio nas células. Boas fontes: carnes vermelhas e espinafre.
Incapacidade de absorver nutrientes - existem situações em que a criança consome os nutrientes de forma correta, mas não os absorve. Como no caso da doença celíaca, que afeta o intestino. Para quem tem o problema, comer glúten pode fazer com que o revestimento interno do intestino seja danificado, dificultando a absorção de nutrientes essenciais para o crescimento.
Doenças genéticas – o material genético (DNA) é o que determina nossas características físicas, inclusive o nosso crescimento. As doenças genéticas são causadas por alterações nesse material. Algumas condições deste tipo são:
Síndrome de Turner – é um distúrbio genético que acomete apenas o sexo feminino, com a taxa de uma para cada 2.500 mulheres nascidas. Ela é causada por monossomia do cromossomo X. A condição clínica é variável, incluindo por vezes a baixa estatura, cardiopatia e dismorfismos faciais.
Síndrome de Prader-Willi – doença genética caracterizada por hipotonia severa e dificuldades de alimentação na primeira infância, seguida na infância por alimentação excessiva e desenvolvimento gradual de obesidade mórbida (a menos que haja um controle externo na alimentação) associada à baixa estatura e atraso de desenvolvimento.
Síndrome de Prader-Willi – doença genética caracterizada por hipotonia severa e dificuldades de alimentação na primeira infância, seguida na infância por alimentação excessiva e desenvolvimento gradual de obesidade mórbida (a menos que haja um controle externo na alimentação) associada à baixa estatura e atraso de desenvolvimento.
Qualquer distúrbio do crescimento só pode ser diagnosticado por um médico especialista. Este profissional pode recorrer a vários tipos de exames para identificar problemas no crescimento, tais como:
Exame físico - em conjunto com os pais, o médico da criança também é responsável por observar o crescimento durante os primeiros anos de vida.
Exames de sangue - estes exames podem apontar e confirmar causas hormonais e genéticas dos distúrbios de crescimento.
Raio-X de idade óssea - este exame de imagem é responsável por determinar a maturidade e o potencial de crescimento ósseo.
Todos os tratamentos para crianças e jovens com distúrbios de crescimento dependem da causa dessa condição. De qualquer forma, os tratamentos que forem recomendados devem ser acompanhados por uma equipe médica especializada e podem incluir aconselhamento nutricional, terapia, reposição hormonal e suplementos vitamínicos.
Continue aprendendo mais sobre o assunto no Portal de Saúde e Bem-estar da Pfizer, o Cuidamos Juntos.
http://www.stanfordchildrens.org/en/topic/default?id=growth-problems-90-P01956 – acessado em 17/05/2022;
https://www.uhhospitals.org/health-information/health-and-wellness- library/article/Diseases-and-Conditions---Pediatrics/growth-problems-in-children – acessado em 17/05/2022;
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23435439 - acessado em 17/05/2022;
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/prader-willi-syndrome/symptoms-causes/syc-20355997 - acessado em 21/05/2018 - acessado em 17/05/2022;
https://opas.org.br/o-ferro-e-sua-importancia/ - acessado em 17/05/2022;
https://opas.org.br/o-zinco-e-sua-importancia/ - acessado em 17/05/2022;
https://saude.abril.com.br/bem-estar/vitamina-a-conheca-sua-importancia-para-o-corpo-humano/ - acessado em 17/05/2022;
https://www.karger.com/Article/Pdf/355408 - acessado em 17/05/2022;
https://my.clevelandclinic.org/health/diseases/21751-genetic-disorders - acessado em 17/05/2022.
PP-UNP-BRA-0347