O câncer de esôfago representa 2% de todos os tumores malignos. Mas, apesar de raro, está entre os tumores de crescimento mais rápido. Na maioria dos casos, quando diagnosticado, já começou a disseminar células cancerosas para outros órgãos saudáveis. Saiba quais são os fatores de risco, os principais sinais e sintomas e como o tratamento pode ser feito.
As causas do câncer de esôfago ainda não são conhecidas, mas alguns fatores de risco estão relacionados ao desenvolvimento do tumor:
Tabagismo;
Abuso de bebidas alcoólicas;
Ingestão de alimentos e bebidas excessivamente quentes;
Obesidade;
Idade maior que 55 anos;
Lesões de longo prazo na parede do esôfago causadas por refluxo, por exemplo;
Exposição de longo prazo a vapores químicos, como de produtos usados em limpeza a seco.
Atenção - um fator que agrava e acelera o desenvolvimento desse tipo de câncer é que há vários linfonodos vizinhos ao esôfago. Isso facilita que o tumor se espalhe por meio da rede linfática, podendo invadir outros órgãos, como a membrana que reveste o pulmão e a que reveste o coração, a traqueia, os brônquios e a aorta. Dessa forma, a cura se torna muito difícil.
O principal sintoma de câncer de esôfago é a dificuldade para engolir. Na fase inicial, essa dificuldade acontece com os alimentos sólidos. Em seguida, com os pastosos e, finalmente, com os líquidos. Por isso, grande parte das pessoas com a doença perde peso e apresenta anemia e desidratação.
O diagnóstico do câncer de esôfago só é possível por meio de uma biópsia. Geralmente, ela é feita durante uma endoscopia, procedimento em que o médico introduz pela boca do paciente um tubo fino com uma câmera na ponta, descendo pelo esôfago.
Com esse aparelho, é possível examinar a parede do esôfago e colher uma pequena amostra de tecido para ser examinada com microscópio. Se o diagnóstico do câncer de esôfago for confirmado, outros exames podem ser solicitados, como tomografia e ressonância magnética, para verificar se o câncer se espalhou para outros órgãos.
Muitas vezes o diagnóstico é tardio, porque os sintomas costumam surgir quando o tumor já atingiu um tamanho maior.
O tratamento para o câncer de esôfago vai depender do quanto o tumor evoluiu.
Cirurgia - é o método de tratamento mais indicado quando o tumor está restrito ao esôfago.
Radioterapia - costuma ser a opção de tratamento quando o tumor não pode ser completamente extraído. Pode também ser empregada para diminuir o tamanho, controlar o crescimento e, também, para aliviar dores e sangramentos.
Quimioterapia – pode ser combinada com a radioterapia. Em alguns casos, é usada antes e depois da cirurgia para aumentar as chances de cura ou diminuir o tamanho do tumor.
Em alguns casos metastáticos, quando não há chances de cura, o tratamento é paliativo e voltado para amenizar os sintomas, como a dificuldade em engolir alimentos. Alguns recursos para ajudar na alimentação são a dilatação endoscópica do esôfago ou implante de próteses autoexpansivas para impedir o estreitamento do órgão.
https://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-esofago - acessado em 28/05/2019
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/688/131/ - acessado em 28/05/2019
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-esofago - acessado em 28/05/2019
http://www.bp.org.br/centros-de-especialidades/oncologia/especialidades/oncologia-clinica/cancer-do-esofago/ - acessado em 28/05/2019
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