Mundialmente, o câncer de pulmão é o primeiro tipo de tumor mais comum entre os homens e o terceiro entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. A doença também é uma das principais causas de mortes evitáveis, uma vez que 85% dos casos estão relacionadas ao hábito de fumar. Continue a leitura e saiba mais sobre outros fatores de risco para o câncer de pulmão, quais os sintomas, como é feito o diagnóstico e quais as formas de tratamento.
Como todos os outros tecidos e órgãos do corpo, o pulmão é composto por células. Normalmente, estas células se dividem e se multiplicam de forma ordenada e controlada, mas quando ocorre uma disfunção celular, esse processo é alterado e as células se multiplicam de forma anormal e muito mais rapidamente, dando origem ao tumor.
Dependendo do tipo e estágio do câncer, ele pode afetar os tecidos sadios à sua volta. Além disso, as células tumorais podem se espalhar por meio da corrente sanguínea ou dos vasos linfáticos para outras partes do corpo, dando origem a novos tumores (metástases).
Segundo as estimativas de 2020 do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em todo o mundo, o câncer de pulmão é o primeiro tipo mais comum entre os homens e o terceiro entre as mulheres, sem contar o câncer de pele não melanoma, com 2,2 milhões de novos casos ao ano, aproximadamente. No Brasil, é o terceiro tipo de câncer mais comum em homens, com 18.020 casos ao ano, e o quarto em mulheres, com 14.540 casos.
Apesar de incidente, a taxa de mortalidade do câncer de pulmão tem diminuído na última década devido à redução na prevalência do tabagismo, que é o fator de risco mais importante para a doença. De 2011 para 2015, o número de óbitos pelo câncer diminuiu 3,8% ao ano em homens e 2,3% ao ano em mulheres.
O tabagismo é apontado como o principal fator de risco do câncer de pulmão. Cerca de 85% dos casos estão associados ao hábito de fumar, o que aumenta de 15 a 30 vezes as chances de desenvolver o câncer e/ou morrer pela doença. O fumo passivo, ou seja, a exposição à fumaça do tabaco, também contribui para o desenvolvimento desse tipo de tumor. Isso porque ela contém mais de 7000 substâncias tóxicas, sendo que 70 delas, pelo menos, são conhecidas por causar câncer em pessoas ou animais.
Outros fatores de risco do câncer de pulmão são:
Doenças pulmonares - pessoas que já tiveram doenças como a tuberculose ou possuem doenças pulmonares crônicas – como enfisema pulmonar ou bronquite crônica - por exemplo, têm maiores chances de desenvolver câncer de pulmão.
História familiar de câncer de pulmão - o risco é maior para quem tem um parente próximo, como pais ou irmãos, com a doença.
Idade - a maioria dos casos de câncer de pulmão ocorre entre os 50 e 70 anos de idade.
Poluição - diversas pesquisas apontam que há uma relação direta entre exposição ao ar poluído e incidência de câncer de pulmão. O risco é proporcional à exposição e níveis de poluição do ar.
Exposição ao gás radônio - esse gás radioativo é produzido pela quebra natural do urânio no solo, na rocha e na água. Níveis inseguros de radônio podem se acumular em qualquer prédio, incluindo os residenciais, e se tornar parte do ar inalado pelas pessoas.
Exposição ao amianto - a inalação da fibra de amianto no local de trabalho - por exemplo, em atividades de mineração - também pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pulmão.
Geralmente os sintomas do câncer de pulmão só aparecem quando a doença já está em estágios avançados, mas pessoas com o câncer em fase inicial também podem perceber sinais e sintomas. São eles:
Tosse persiste ou com sangue;
Falta de ar;
Dor no peito;
Rouquidão;
Fadiga;
Perda de peso;
Perda de apetite.
Se há suspeita da doença, o médico pode solicitar alguns exames, tais como:
Exames de imagem - o raio-X de tórax e a tomografia computadorizada são testes iniciais para investigar a suspeita do câncer de pulmão.
Biópsia - é a retirada de uma pequena amostra do tecido suspeito para ser analisada em laboratório. Esse é o único exame que pode confirmar ou não a presença do câncer. A biópsia pode ser feita a partir de um procedimento chamado brocoscopia, em que um tubo bem fino, com uma pequena câmera na ponta, é inserido pelo nariz para observar as vias respiratórias.
O tratamento do câncer de pulmão depende de vários fatores, como a saúde geral do paciente, tipo do tumor e estágio da doença. Cirurgia, radioterapia e quimioterapia são as principais formas de tratamento do câncer de pulmão, e podem ser feitas em combinação.
O câncer de pulmão de células pequenas espalha-se rapidamente para partes distantes do organismo. O tratamento para este tipo de câncer, geralmente, envolve quimioterapia e radioterapia.
É um tipo de câncer que tende a crescer mais lentamente. Nesse caso, o tratamento depende principalmente do estágio do câncer:
Significa que o câncer é pequeno e está restrito ao pulmão. Nesse caso, a cirurgia é o principal tratamento. O cirurgião pode remover uma pequena parte do pulmão (segmentectomia), um lobo inteiro (lobectomia) ou todo o órgão (pneumonectomia). Os pacientes desse grupo que não podem ser submetidos à cirurgia por motivos clínicos são, geralmente, tratados por radioterapia, acompanhada ou não de quimioterapia.
Significa que o tumor se espalhou para tecidos próximos ou comprometeu os gânglios linfáticos (fazem parte do sistema imunológico e estão espalhados em regiões estratégicas do corpo para defendê-lo dos agentes agressores). O tratamento para o estágio 2 é radioterapia combinada com outras formas de tratamento, principalmente cirurgia.
Significa que o câncer está em mais de um lobo do pulmão ou se espalhou para os gânglios linfáticos ou estruturas próximas. O tratamento envolve cirurgia, radio ou quimioterapia.
Nesse estágio, o câncer já se espalhou para partes distantes do corpo e é difícil curá-lo. As opções de tratamento para estes casos são radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, com o objetivo de diminuir o tumor e aliviar sintomas.
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