Doenças Pneumocócicas
Doenças pneumocócicas são aquelas causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae. Pneumonia, meningite e otite (inflamação aguda do ouvido) são exemplos de doenças que podem ser causadas por essa bactéria. Sinusite, septicemia (infecção do sangue), artrite infecciosa e osteomielite (infecção dos ossos) são outras doenças pneumocócicas causadas pela mesma bactéria.
Se não forem diagnosticadas precocemente nem tratadas corretamente, as doenças pneumocócicas podem levar à morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1,6 milhão de pessoas morrem por ano por causa das doenças pneumocócicas.
A bactéria Streptococcus pneumoniae (também chamada de pneumococo) é transmitida de pessoa para pessoa. Muitos carregam essa bactéria nas mucosas da garganta e do nariz. Um espirro ou tosse com a boca descoberta pode ser suficiente para infectar outra pessoa. As doenças se desenvolvem quando a bactéria se multiplica no corpo, por incapacidade do sistema imunológico de combater o “invasor”.
Qualquer pessoa pode ter a doença pneumocócica, mas algumas apresentam mais risco do que outras, como crianças com menos de 2 anos de idade e adultos a partir de 65 anos; pessoas com doenças crônicas, como diabetes, câncer e insuficiência renal; pacientes com o sistema imunológico comprometido por outras doenças e fumantes.
Além da higiene, é fundamental que as pessoas mantenham hábitos saudáveis, como boa alimentação e uma rotina de exercícios físicos, além de não descuidar de doenças existentes, como cardiopatias, diabetes, hipertensão e qualquer enfermidade que afete o sistema imunológico. A vacina é também um meio de prevenção.
Diferentemente de algumas doenças contraídas na infância, em que o corpo cria resistência a elas (como sarampo e catapora), há risco de se contrair doenças pneumocócicas mesmo depois do primeiro contágio
A chance de contrair novamente uma dessas doenças aumenta bastante por uma série de fatores, sendo possível que os sintomas venham ainda mais fortes. Existem dezenas de variações do pneumococo e cada uma exige que o sistema imunológico se adapte e desenvolva defesas. A vacinação, por exemplo, dá ao corpo ferramentas para que defesas eficientes sejam produzidas naturalmente, evitando que a bactéria se espalhe e desenvolva alguma doença pneumocócica.
O exame clínico é muito importante para o diagnóstico. Exames de sangue complementares, exames do ouvido e do líquido da espinha podem ser necessários e devem ser pedidos a critério do médico, que fará sua avaliação.
Sim, mas Streptococcus pneumoniae é bastante adaptável e pode desenvolver resistência aos antibióticos, obrigando os médicos a utilizar tratamentos diferentes.
O risco é que a bactéria fique resistente até mesmo aos antibióticos de última geração. Por isso, a imunização é a melhor forma de prevenção, pois ajuda a evitar a proliferação de Streptococcus pneumoniae. Estima-se que 40% dos pneumococos sejam resistentes à penicilina.
Por esse motivo, é fundamental seguir exatamente o tratamento médico. Ele sabe qual antibiótico usar e a dosagem necessária. A automedicação ou interrupção do tratamento pode colocar a vida do paciente em risco.
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