Depressão em mulheres
A depressão é distúrbio mental comum e altamente incapacitante, que segundo a OMS, é mais prevalente em mulheres do que em homens. Saiba quais são as principais causas da depressão em mulheres, como você pode prevenir e quais são os tratamentos.
As causas exatas para a depressão em mulheres ainda não são conhecidas. Porém, alguns fatores de risco estão associados com o desenvolvimento do distúrbio. Entre eles, podem ser destacados:
Eles podem variar muito, ter algum sinal ou sintoma não significa que, necessariamente, exista depressão. Mas se eles persistirem por semanas ou até mesmo meses, então é preciso ir a um médico para ele fazer o diagnóstico e, se for o caso, definir o melhor tratamento para você. Entre os sinais e sintomas da depressão em mulheres, os mais frequentes são:
Tristeza persistente,
Pensamentos negativos sobre si mesma;
Sensação de desamparo;
Baixa autoestima;
Variações de humor;
Perda de interesse em atividades;
Alterações no apetite;
Problemas para dormir;
Dificuldades para se concentrar e memorizar coisas.
Em mulheres mais jovens, esses sinais e sintomas podem causar problemas no desempenho escolar e também distúrbios alimentares.
Em mulheres mais velhas, podem existir mais sintomas físicos, como dores de cabeça, dores pelo corpo e problemas digestivos.
O estrogênio e a progesterona são alguns hormônios femininos que têm grande influência no humor da mulher. Os níveis hormonais sofrem modificações durante processos que ocorrem, como os ciclos menstruais, o período pós-parto e a menopausa. Além disso, grande parte dos métodos contraceptivos são à base destes hormônios, também podendo afetar o desenvolvimento da depressão.
Algumas mulheres sofrem alterações hormonais no período pré-menstrual, popularmente conhecido como TPM. Porém, nestes casos, os sintomas que podem ser confundidos com a depressão são mais leves. Os distúrbios da tireoide, como o hiper e o hipotireoidismo, também afetam a produção de hormônios no corpo da mulher, que em alguns casos resulta na depressão.
Apesar de a maternidade ser vista normalmente como motivo de felicidade, a depressão pós-parto afeta entre 10 a 15% das mães até seis meses após o nascimento do bebê. A causa exata não é conhecida, mas a queda na produção de estrogênio e progesterona tem um forte impacto no desenvolvimento dos distúrbios.
Caso os sintomas da depressão pós-parto persistam, a mulher deve discutir com o médico a melhor forma de tratamento para que a amamentação não seja afetada.
Existem diferentes tratamentos possíveis para a depressão feminina. Eles podem ser aconselhados como formas únicas de tratar o distúrbio ou também podem ser utilizados em conjunto para serem mais eficientes. A escolha do tratamento para depressão é individual e o médico levará em conta fatores como a frequência ou a intensidade dos sintomas. As formas mais utilizadas de tratamentos são:
Tratamento medicamentoso – atualmente, existem medicamentos para o tratamento da depressão em diferentes estágios. Eles atuam nos neurotransmissores do cérebro, auxiliando o sistema nervoso central a restabelecer o equilíbrio químico normal. Apenas o psiquiatra pode receitar medicamentos para a depressão.
Psicoterapia – o acompanhamento psicológico com um médico pode ocorrer de diferentes formas, com atendimentos individuais ou em grupos de apoio.
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